Acordamos cedo para iniciar nosso tour e, para nossa grata surpresa, Max havia comprado pão, manteiga, geléia e café pros hóspedes do hostel fazerem um "mini-café-da-manhã" (já falei que o Max foi um dos melhores hosts que já tivemos em hostels?). Enchemos a pança então e saímos para explorar. Antes fomos lá conhecer o outro hostel do Submarine e vimos que fizemos a escolha certa. O outro hostel ficava mais longe, num lugar com pouca infraestrutura próxima. No caminho até lá passamos e conhecemos pela primeira vez um templo hindu (um atual e em funcionamento, Angkor Wat não conta), bem colorido e com as esculturas características de várias divindades hindus em seu teto. Muito bonito, mas ficamos só observando de fora porque a Juju ficou com receio de entrar com medo deles acharem que estaríamos desrespeitando a religião deles.
Dali fomos seguindo em direção ao Sentral Market (Pasar Seni), até que observamos numas das travessas a China town de Kuala Lumpur. Na verdade, todo aquele bairro ali que estávamos é considerado China Town, porém a parte que concentra as casas com decorações e comércio chinês mesmo é pouco mais de duas quadras, na rua Jalan Petaling, uma rua só de pedestres onde ocorre o night market da China Town.
Fomos então dar uma conferida rapidinho nessa rua e, apesar da maioria das banquinhas fechadas, já que o fervo mesmo acontece à noite, haviam várias já funcionando e pudemos dar uma pesquisada nos preços das mercadorias, tudo muito barato!
Chegamos então no Sentral Market, o "mercadão" principal da cidade e um dos mais antigos, fundado em 1888 para o comércio entre os mineradores que se deslocaram para a região onde hoje é Kuala Lumpur.
Lá pelos anos 1970 houveram tentativas de demolição do prédio por parte dos governantes da Malásia, como parte da "modernização" da cidade, porém, por intervenção da sociedade malaia de preservação cultural, esta não se concretizou, sendo o local tombado como patrimônio histórico e mais tarde, em 1985 sendo reformado para o prédio que conhecemos hoje.
Não sei se foram as reformas, mas o prédio em si, tanto por dentro quanto por fora, não tem nada de muito "histórico", sendo sua arquitetura bem "normalzinha" digamos assim...
Lá dentro, um prédio de dois andares daqueles típicos mercadões municipais, com produtos típicos, e outros de qualidade duvidosa, do tipo que nada tem preço e há que se pechinchar por tudo, cheio de barranquinhas atrolhadas de souvenires e camisetas turísticas "estive em Kuala Lumpur e lembrei de você". No entanto as lojas com roupas bem "típicas", todas coloridas e com influência indiana e muçulmana muito forte se destacam, tendo como carro chefe as mantas (ou scarfs) de diversos tecidos muito bem trabalhadas. Aliás, a Malásia é uma mistura de etnias bem interessante (indianos, chineses, ingleses, malaios) e isso é bastante perceptível na arquitetura, roupas e costumes da cidade e seus habitantes, ainda mais na capital, em que se acentuam todas essas.
Juju acompanhando um programa de televisão de Boolywood e as roupas bem coloridas e de tecidos muito bonitos das lojinhas do Sentral Market
Uma coisa que nos chamou a atenção foi a grande variedade de chocolates malaios, todos muito bons e esse é um dos produtos em que a Malásia se destaca. Enchemos o bucho com várias provinhas e compramos uns pra levar de presente.
Outra coisa legal que ainda não conhecíamos e também experimentamos à rodo foram as barraquinhas de perfumes caseiros, tudo bem artesanal mesmo, vendidos em garrafas recicladas e que diziam simular perfumes de marca caríssimos, além de vários que possuíam fragrâncias bem bizarras.
Mas o que mais nos deixou embasbacados foi encontrar pra vender o famosíssimo café Kopi Luwak, considerado o café mais raro gostoso e caro do mundo (achávamos que isso era só uma lenda hehehe). Pra quem não conhece, é um café cujos grãos são processados pelo intestino de um animal chamado Civeta (sim, é o café do cocô do bicho), um animal que vive na Indonésia. Obviamente não provamos o tal do café, já que uma xícara dele custava 120 dólares!!!! (sim, você leu certo, uma xícara de 200 ml à custa de 120 dólares americanos) Mas foi legal saber que existe mesmo isso.
Quanto a comida, o mercado possui um prédio anexo, acessado por uma passagem interna, que concentra todas as suas opções gastronômicas mas, diferente do que se está acostumado neste tipo de mercado, é um local com restaurantes mais elitizados com comida bem cara (semelhante ao que acontece no mercado público aqui de Porto Alegre). Ao redor do mercado, nas ruas adjacentes sim, há opções mais populares de comida. Chegando na hora do almoço fomos dar uma olhada por ali pra ver se algo nos apetecia mas, num primeiro momento estranhamos um pouco a culinária da região e o fato das pessoas comerem com a mão (também uma influência da maioria muçulmana do país), então optamos por almoçar num fast-food de frango frito ali perto, até porque não estávamos com muita fome depois de tanto comer amostras grátis no mercado.
Depois do almoço seguimos em direção à praça da independência (Dataran Merdeka), um espaço enorme gramado com algumas esculturas e fontes em sua volta.
Merdeka Square (Praça da Independência)
Local onde foi erguida pela primeira vez a bandeira da Malásia, em 1957 e hoje conta com um mastro com a bandeira, sendo este o maior mastro com a maior bandeira hasteada do país.
Memorial da Independência e onde está hasteada a maior bandeira do país
O local é bem bonito, cercado de prédios históricos com uma arquitetura bem característica e com uma bela vista para a KL Tower, a maior torre e uma das atrações da Málasia (sim, maior que as Petronas).
Merdeka Square e arredores (ao fundo pode-se observar tanto as Petronas como a KL Tower)
Na frente da praça um destes prédios históricos é um dos principais símbolos do país, o Sultan Abdul Samad Building, antigo prédio governamental dos tempos da dominação inglesa na Malásia e que hoje sedia diversas repartições de órgãos públicos do país, como o Ministério da Cultura e do Turismo.
Sultan Abdul Samad Building
Dizem que pode-se visitar o prédio por dentro mas que, devido a uma inundação que ocorreu nos anos 1970 seguido de um incêndio, ele foi todo reformado e não manteve sua estrutura interna original (somente a faixada conserva a arquitetura original), sendo assim, por dentro é somente um prédio administrativo como tantos outros, então optamos por não entrar nele.
Ao lado da praça fica o letreiro I LOVE KL, bastante famoso no instagram e, como bons turistas não deixamos de tirar nossa fotinho.
Letreirinho clássico!
Este letreiro fica bem em frente à outra atração turística bem conhecida na cidade, o Kuala Lumpur City Gallery e, a princípio imaginávamos que era uma coisa meio "pega turístista", então não estava nos nossos planos visitá-lo mas, como o hall de entrada se mostrou bastante interessante do ponto de vista histórico e o valor para entrar era uma coisa ridícula (menos de 5 reais para nós dois), resolvemos dar uma chance.
E não nos arrependemos! O local é bem legal e muito mais do que uma propaganda turística da cidade, trazendo muita informação de sua história desde os primeiros povos malaios até a descoberta de estanho na região da confluência de dois rios onde hoje se localiza a Masjid Jamek, a maior mesquita de Kuala Lumpur que significa justamente confluência de rios lamacentos. Essa descoberta fez com que chineses, indianos, ingleses e muçulmanos migrassem para a região, o que explica a grande miscigenação de povos que compõem hoje a Malásia. O legal é que os dois rios ainda correm e se encontram ali na região da Mesquita, não foram drenados nem soterrados pelo asfalto.
Na City Gallery, além de exposições de arte e informações escritas, há também maquetes e gráficos demonstrando as diferentes arquiteturas utilizadas na construção das edificações da cidade ao longo do tempo, que sofreu diversas mudanças principalmente devido a enchentes e incêndios que atingiram Kuala Lumpur muitas vezes ao longo da história, obrigando à sua reconstrução constante.
Kuala Lumpur City Gallery, com informações históricas da cidade e a arquitetura de suas diferentes "reconstruções" e maquetes dos principais prédios, além de exposições de arte
Mas o "top" mesmo da City Gallery é um quarto escuro que você entra e então imagens em flashes de luzes projetados nas paredes vão contando a história de Kuala Lumpur, até que uma grande maquete da cidade é revelada no centro da sala, com a iluminação um a um de seus bairros junto com uma breve descrição narrada de cada um, muito legal!
Maquete da cidade, se revelando aos poucos com a narração da história de cada bairro e depois toda iluminada
Depois da City Gallery, demos mais uma volta na Merdeka Square, tiramos mais algumas fotos, sentamos para descansar perto de um dos chafarizes da praça e ficamos observando os grupos de excursão de turistas chineses que visitavam o local.
Próxima parada do dia então, a Masjid Jamek (ou grande mesquita), a principal mesquita de Kuala Lumpur e que se localiza no encontro dos dois rios, encontro esse que dá nome à cidade. Todos esses locais que visitamos são muito próximos. A mesquita fica praticamente atrás do Sultan Abdul Samad, então rapidinho já estávamos ali.
Porém, infelizmente, a mesquita estava fechada devido a estar passando por reformas e, para piorar chegamos bem na hora da reza (pra quem não sabe, muçulmanos rezam 5 vezes ao dia, sendo que nos horários destinados a esta, param tudo o que estão fazendo e se dirigem ou para mesquita mais próxima para rezar ou para algum lugar mais próximo destinado a este fim). Mesmo fechada, o pessoal se reuniu para rezar em torno da mesquita, que tem uma parte externa com pátio muito bonita e é uma atração por si só, mas era muita gente, e assim que terminou a reza começou aquela multidão a se movimentar em sentido contrário ao nosso, quase fomos esmagados pela manada enquanto tentávamos atravessar o mar de gente rumo à mesquita, até que um rapaz (vendo nosso sofrimento hehehe) nos avisou e o Max depois confirmou que a Mesquita estava fechada por algumas semanas para reformas. Tivemos de nos contentar em apreciar ela de longe mesmo.
Masjid Jamek, infelizmente, vista de longe
Com a mesquita fechada, olhamos pro relógio e ainda era cedo (umas 3 da tarde), então decidimos: vamos logo conhecer as Petronas Towers, e seguimos para a estação mais próxima pegar o metrô rumo ao momento que estávamos a muito tempo ansiosos, bem antes de chegar à Malásia!
Para quem não conhece, as Petronas Towers é um dos símbolos da Malásia (se não o principal símbolo do país) e foi, por muito tempo um dos maiores prédios do mundo, hoje encontrando-se no 14º Lugar (pra ter uma ideia, quando estávamos lá em 2016 ele era o 8º mais alto!), mas continuam sendo as torres gêmeas mais altas do mundo.
Construído com uma arquitetura que remete ao islamismo malaio ancestral, a edificação foi inaugurada em 1998 e pelo ineditismo da época, apareceu em diversos filmes, entre eles o Missão Impossível com o Tom Cruise e Armadilha com a Catherine Zeta Jones.
Talvez por ter sido adolescente nos anos 1990 e ter acompanhado esse monstro arquitetônico ser erguido com uma arquitetura que naquele tempo não era muito comum, acabou se tornando um dos meus sonhos (que na época parecia impossível) conhecer este bendito prédio e, estando tão perto, não podia deixar passar esse momento.
Chegamos então na estação de metrô Masjid Jamek, pegar o metrô em direção às Petronas. Na estação, novamente uma "certa dificuldade" pra acharmos a plataforma certa, já que na mesma estação funcionam duas linhas e a sinalização não era muito clara. Nem pedindo ajuda para os usuários frequentes do metrô conseguiram nos ajudar a pegar o trem certo, por muito pouco não fomos parar no errado, mas, depois de rodarmos um tempo feito umas baratas tontas, conseguimos achar a plataforma certa com destino a estação KLCC (Kuala Lumpur City Centre).
As Petronas Tower ficam numa parte mais "nobre" da cidade, onde se concentra o centro financeiro. Já vimos a diferença quando descemos na estação de metrô dentro de um shopping bem metido a besta, estilo o que acontecia nas estações de Hong Kong. É pisar na rua saindo do shopping e já se avista elas! As Petronas em toda sua magnitude. Muita emoção e sonho realizado!
Saindo da estação de metrô, já se avistam as torres!
Rapidamente já fomos lá pra perto das torres gêmeas contemplá-las de frente e fazer aquelas quinhentas mil fotos clássicas.
Como toda atração turística que se preze, o lugar é lotado de vendedores ambulantes querendo vender foto e tudo que é bugiganga pra turistas, inclusive lentes "olho-de-peixe" pra colocar no celular pra simular a lente da Go Pro, visto que na época não era uma função comum dos celulares e nem Go Pro eram tão populares.
Selfie e Making of da Selfie
Dá pra subir nas torres também, mas o mais legal mesmo é observá-las de baixo (além de ser bem caro pra subir hehehe).
Como nossa ideia era observar as torres também à noite, com suas luzes acesas, fomos dar uma volta pela região pra conhecer e passar o tempo esperando o anoitecer. Atravessamos por dentro das Petronas e do outro lado, no que seria sua parte traseira, fica o Kuala Lumpur City Centre Park, ou KLCC Park, um parque grande, bem artificial mas muito bonito e de limpeza impecável, com um lago (artificial) com fontes e já estava até com uma árvore de natal gigantesca montada.
Kuala Lumpur City Centre Park (atrás das Petronas)
Demos uma passeadinha rápida pelo parque porque essa hora já estávamos um pouco cansados de caminhar, mas deu pra ver que é um lugar bastante agradável e bastante utilizado pelos locais para caminhar, correr, passear e tomar sorvete. Ficamos um tempinho sentados observando o movimento das pessoas, muitas se revezando pra tirar foto com a árvore de natal montada.
No nosso roteiro da Malásia estava prevista a visita ao Aquaria KLCC, aqueles aquários gigantes onde você pode observar diversos tipos de peixes e animais marinhos, passar por túneis como se estivesse submerso em alto mar e fazer diversas atividades educativas. Na época esse tipo de atração (deste tamanho pelo menos) era privilegio de poucos países, então queríamos aproveitar a oportunidade para conhecer um (hoje já existe um aquário deste porte aqui no Rio de Janeiro e também na Argentina). Havia duas opções: ou visitar o aquário de Kuala Lumpur, ou o de Singapura, que dizem ser o maior do sudeste asiático. Por questão de preços (uma diferença gritante para falar a verdade), optamos por deixar de lado o de Singapura e colocamos o Aquaria KLCC no roteiro.
O Aquaria fica dentro do complexo de prédios comerciais que fazem parte do Centro Financeiro de Kuala Lumpur, praticamente ao lado das Petronas e de frente para o parque e a ideia era visitar o aquário em outro dia, mas, como já estávamos ali do lado, estávamos fazendo hora e não muito a fim de ficar caminhando pelo parque, resolvemos fazer a visita neste dia mesmo.
O Aquaria KLCC é um aquário artístico localizado no coração financeiro de Kuala Lumpur e conta com 5 mil espécies de animais aquáticos num espaço de mais de 5 mil metros quadrados.
Aquaria KLCC
Confesso que pensava que o aquário era maior e mais "chique", já que na época ficava atrás apenas do Aquário de Singapura como o maior da Ásia. Porém parecia muitas vezes pouco "preservado", com vidros arranhados e iluminação meio deficiente em alguns locais. É um espaço que você vai seguindo linearmente, passando pelas diversas salas e atrações.
Na sala de entrada há os animais "menores" digamos assim, com diversas explicações zoobotânicas e algumas interações, entre elas um tanque aberto em que você é convidado a "tocar" nos bichos (coitados), como estrelas do mar e até pequenos tubarões!! Aí a gente já se ligou que o tratamento dispensado aos animais do aquário era um pouco "questionável" pra não dizer outra coisa.
Tanque que você pode tocar nos animais, incluindo um pequeno tubarão!
Outra atração legal que tem ali no inicio é uma em que você passa por baixo de uma estrutura e enfia a cabeça num tipo de redoma, simulando como se você estivesse dentro d´água com um escafandro. Era uma atração para crianças, mas óbvio que fomos experimentar.
Tirando o lugar das crianças
Seguindo o passeio, mais adiante entra-se num "túnel" onde você passa por dentro do aquário, com se estivesse realmente submerso, com uma visão de 360 graus e volta e meia se deparando com tubarões, peixes e arraias gigantes ao seu redor. Essa é a parte mais legal do passeio. Você sobe numa esteira rolante e pedem para que você não caminhe nem retorne, justamente pro pessoal não ficar "monopolizando" o espaço.
Túnel do aquário
É possível, por mais um valor bem salgado, entrar numa jaula embaixo d´água de verdade e ficar bem pertinho dos tubarões (o famoso shark cage).
Shark Cage
Mas mais assustador que os tubarões são as arraias gigantes, nunca tínhamos visto arraias daquele tamanho.
Arraias gigantes
Saindo dali, numa outra parte do aquário ficam os tanques com os peixes "exóticos", uns gigantes, outros minúsculos, uns que pareciam uma minhoca e até uns que saltavam metros e uns que te cuspiam (é isso mesmo).
Peixes exóticos
E o mais legal, bem na hora que chegamos ali soou um gongo avisando que era a hora da alimentação acompanhada dos peixes: uma mocinha malaia bem simpática juntou então os presentes que quisessem acompanhar e começou a explicação (em malaio e em inglês) sobre como era feita a alimentação, com quais alimentos, enquanto funcionários do aquário começavam a realizá-la. É bem educativo e visualmente impactante, pois os peixes fazem um verdadeiro espetáculo para comer.
Tanque de alimentação dos peixes, mocinha malaia explicando toda a função e a Juju fazendo amigos
O Aquário é bem divertido e legal pra passar uma tarde, mas não diria que é uma atração imperdível. Além disso, há que se questionar as condições dos peixes ali agrupados e se este tipo de turismo não é tão nocivo quanto qualquer outro exploratório de animais.
Saindo dali já estava anoitecendo, e no parque, a grande árvore de natal ficou ainda mais bonita e com a ocorrência de algum evento em sua volta que não descobrimos o que era pois tinha muita gente aglomerada.
Árvore de Natal no Kuala Lumpur City Centre Park
Já noite, passamos novamente em frente às Petronas para conferi-las iluminadas e, realmente, estas ficam ainda mais bonitas. Ficamos mais um tempinho ali sentados em frente admirando aqueles prédios mais uma vez, realmente as torres são sensacionais.
Petronas Towers à noite (infelizmente, nossa câmera para fotos noturnas é muito ruim)
Rumamos então para o metrô de volta ao nosso hostel. Chegando na nossa parada, voltamos pro hostel pra descansar? Claro que não! Fomos conhecer a noite na China Town, no caso, a feira noturna de rua da Petaling Street, a duas quadras do nosso hostel. A feira é como todas as outras feiras noturnas asiáticas (aquelas que gostamos muito!), com banquinhas de comida e todo tipo de venda de bugiganga falsificada e que nada tem preço, mais pechincha pela frente! Demos umas duas voltas negociando por ali, já que ela não é muito grande e consegui comprar minha camisa da seleção da Malásia por um preço bom, algo em torno de menos de 20 reais.
Apesar de bem menos que a Tailândia e o Camboja, observamos bastantes turistas gringos por ali, inclusive alguns bebendo cerveja em plena rua, desrespeitando a lei num país em que é terminantemente proibido beber na rua (depois são presos e se acham injustiçados e tem que fazer a embaixada perder tempo com esse tipo de coisa). Nós, como turistas respeitosos (hehe), compramos nossas latinhas caríssimas no 7Eleven e levamos pra beber no nosso quarto, até pra aproveitar o primeiro quarto em que ficamos sozinhos na viagem.
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